O valor da vergonha
Não é vergonhoso admitir uma fragilidade e pedir ajuda para superá-la. Vergonhoso é sofrer sem necessidade.
Não é vergonhoso reconhecer, particular ou publicamente, um erro. Vergonhoso é manter o tolo orgulho.
Não é vergonhoso voltar atrás numa decisão. Vergonhoso é persistir no erro.
Não é vergonhoso ficar desempregado, sem ter contribuído para a demissão. Vergonhoso é baixar a cabeça, se ela deve ficar erguida.
Não é vergonhoso mudar para um lugar onde o custo de vida é mais baixo, transferir-se para um apartamento menor ou ter que trocar o carro por um mais velho. Vergonhoso é contrair dívidas que não se pode pagar ou ostentar o que tem ou o que não tem, seja qual for a intenção.
Não é vergonhoso esperar no banco de reservas a vez de entrar no time. Vergonhoso é não lutar para ser o titular.
Não é vergonhoso pedir perdão, mesmo que custe a humilhação. Vergonhoso é deixar que o fosso da inimizade aumente.
Não é vergonhoso carregar no corpo uma marca ou ter um apelido que diminui. Vergonhoso é parar a vida por algo que os outros fizeram.
Não é vergonhoso ter. Vergonhoso é cobiçar (Jó 31.11) ou não compartilhar.
Não é vergonhoso recuar. Vergonhoso é desistir de ser feliz.
Não é vergonhoso começar de novo, quantas vezes forem necessárias.
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
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