Mas essa demanda por alimentos não fica restrita aos seres humanos, é importante considerar também os milhões de animais criados para fins alimentícios, recreativos e ou de estimação.
Outro fator que tem gerado preocupação para os pesquisadores são as consequências da relação entre o homem e o meio em que eles vivem, muitas das vezes de extremo desrespeito, haja visto a quantidade de lixo e poluentes despejadas na atmosfera, o que dificultará ainda mais a produção alimentos para atender essa crescente demanda.
Antes do final desse século – dado esse cenário desrespeitoso, o planeta não terá condições ambientais de sustentar um aumento da pecuária tradicional para atender a demanda.
Assim a solução ecológica será comer insetos.
Abelhas e vespas, formigas, cupins e ainda gafanhotos, moscas e percevejos, lagartas de mariposa e borboleta são algumas das espécies de insetos mais comumente consumidas no mundo, dessa forma o ato de devorar um espetinho de gafanhoto ou uma colherada de farinha de barata deve ser considerado como uma realidade em seu prato.
A entomofagia (consumo de insetos pelos seres humanos) é uma prática quem vem crescendo a cada dia, e esses insetos complementam o cardápio de aproximadamente dois bilhões de pessoas e tem sido parte da dieta humana desde tempos remotos.
No link abaixo é possível baixar mais informações sobre o trabalho da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação com insetos comestíveis.