A corda da esperança
Há momentos na vida que tudo parece conspirar contra nós. Ao mesmo tempo, sofremos um revés no trabalho, recebemos o diagnóstico de uma doença, perdemos alguma pessoa querida e um vizinho nos escolhe para nos perturbar.
Nessas horas, dizemos que o mundo está desabando sobre nós. Pode ser, mas pode ser também que a nossa sensibilidade tenha aumentado depois de um primeiro acontecimento desagradável.
Nesses casos, há uma pergunta que precisamos fazer: quem nos garante que uma coisa recebida como ruim seja mesmo ruim? Com a experiência de vida, aprendemos que um desemprego, por exemplo, pode também ser uma avenida para um novo e melhor começo.
Até uma doença pode ser um tempo para uma reflexão mais profunda sobre os rumos que nossa vida tem tomado.
Há acontecimentos que nós provocamos, embora não nos lembremos. Há acontecimentos que surgem sem que nada tenhamos feito para os provocar. Há acontecimentos que simplesmente acontecem. Não podemos mudá-los, mas podemos mudar a nossa atitude diante deles.
Acontecimentos desagradáveis esticam a corda da esperança até o seu limite. E é essa corda que nos leva a confiar junto com o apóstolo Paulo, quando nos garante que Deus é aquele que terminará em nós aquilo que começou (Filipenses 1.6).
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo