William Glasser (1925-2013) foi um psiquiatra americano cujas teorias foram aplicadas também na educação. Ele desenvolveu a Teoria da Escolha segundo a qual em uma relação educacional o professor é um guia para o aluno e não um chefe.
Para Glasser, não se deve trabalhar apenas com a memorização, pois a maioria dos alunos simplesmente esquecem os conceitos após a aula. Em vez disso, sugere que os alunos podem aprender efetivamente fazendo e ou trocando informações.
Segundo ele, os estudantes - como todos seres humanos são motivados a satisfazer suas necessidades fundamentais. Todos nós alunos e não alunos tem a necessidade fundamental de aprender e gostam de aprender.
Nos dias de hoje, na relação entre professor e aluno isso se dá de forma horizontal (dialogicamente) e não mais de forma vertical ou autoritária. Dessa forma, além de desenvolvermos o senso critico no aluno – colocando-o como sujeito e não como objeto nesse cenário, alcançamos também os 80% de aprendizagem conforme a pirâmede criada por Glasser.
Um de seus pontos de vista é que a motivação para estudar não nasce de fora para dentro, o que é possível concluir que as ameaças ou as seduções com promessas de uma recompensa são estratégias ineficazes a médio e longo prazo.
A motivação, seguindo a linha de Glasser está intrinsicamente vinculada ao interesse do aluno por determinados assuntos. Ao enxergarem algo interessante, é mais do que natural que se dediquem ao assunto – mas palavras de incentivos são importante no decorrer da jornada.
“A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes” (William Glasser)